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Autor: eder

42ª RAPv e 16º Enacor

A cidade de Gramado (RS) recebeu entre 12 e 14 de novembro de 2013 os dois principais eventos do rodoviarismo nacional: a 42ª Reunião Anual de Pavimentação (RAPv) e o 16º Enacor (Encontro Nacional de Conservação Rodoviária). A RAP e o Enacor são promovidos pela ABPv (Associação Brasileira de Pavimentação) e pela ABDER (Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem), respectivamente.

Os objetivos de ambos os encontros são a difusão do conhecimento, a troca de experiências, as perspectivas e a interação de todos os profissionais e empresas do Brasil, com participação eminente de indústria e instituições internacionais. Dos eventos são extraídos os anais que constituem a história da pavimentação brasileira (saiba mais).

A importância do encontro de Gramado é atestada pela presença de diversos expositores e por quase 700 participantes inscritos, que mantiveram os dois auditórios permanentemente lotados durante as apresentações. A ABCP esteve representada pelos engenheiros Fernando Druck (representante da Associação em Porto Alegre) e Ronaldo Vizzoni (gerente de Infraestrutura), que ministrou a palestra “Pavimento de Concreto: Uma Realidade Nacional”, com foco em sustentabilidade e meio ambiente (acesse aqui a palestra Pavimento_concreto_sustentavel).

Na ocasião foi empossada a nova diretoria da ABPv, cujo Conselho Fiscal segue contando com o engenheiro Ronaldo Vizzoni, reeleito para o próximo biênio.

 

ABPv – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PAVIMENTAÇÃO – 33ª DIRETORIA – Triênio 2014-2016

Diretor Presidente: Eng. José Pedro dos Santos Vieira Costa

Diretor Vice-Presidente: Eng. Eduardo Alberto Ricci

Diretor Administrativo: Eng. Fernando Augusto Júnior

Diretora Financeira: Arq. Georgina Libório Azevedo

Diretora Técnica: Eng. Luciana Nogueira Dantas

Diretora de Divulgação: Eng. Michele Dal Tóe Casagrande

 

Conselho Fiscal

Sócio Individual

Eng. Dilma dos Santos Guarçoni – RJ

Eng. João Vicente Falabella Fabrício – RJ

Sócio Coletivo

ABCP  /  Eng. Ronaldo Vizzoni

ECL  /  Eng. João Menescal Fabrício

 

ABPv-dir

 

 

 

FICEM reativa Comitê de Pavimentos de Concreto

A Federação Interamericana do Cimento – FICEM reativou o Comitê de Pavimentos de Concreto em 2013, sob a liderança e coordenação do Instituto do Cimento e do Concreto da Guatemala –  ICCG, com a participação de 15 países da região.

A América Latina e o Caribe estão em constante desenvolvimento, situação que leva seus países a melhorar e ampliar sua infraestrutura de estradas. De acordo com o Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF, a rede rodoviária da região está constituída por aproximadamente três milhões de quilômetros, dos quais apenas 21% estão pavimentados.

A indústria do cimento está sendo chamada para desempenhar um papel importante diante desta carência e os pavimentos de concreto são a opção mais adequada para solucionar esta necessidade devido às suas vantagens:

  • Maior vida útil
  • Menores custos de manutenção
  • Menos contaminação durante sua colocação
  • Diminuição do consumo de combustível pelos usuários e maior segurança
  • Redução dos custos de iluminação
  • Possibilidade de que o material seja reciclado

Igualmente, a incorporação de tecnologias avançadas, os avanços nos métodos de design e procedimentos construtivos e os melhores acabamentos da camada de rodagem nos pavimentos de concreto permitem hoje a construção de estradas com excelentes características superficiais, que oferecem melhores benefícios aos usuários.

Entretanto, a construção de pavimentos rígidos enfrenta alguns desafios, tais como:

  • O benefício econômico se posicionou como o fator de maior importância para os governos e demais grupos interessados, deixando de lado outros aspectos de vital importância, como os benefícios ambientais e sociais.
  • A não continuidade das políticas das administrações permitem que sejam definidos projetos de impacto a curto prazo sem levar em conta a durabilidade da rodovia e sua manutenção.
  • E em geral, nas licitações lançadas para concurso, as especificações para pavimentos de concreto são insuficientes ou não existem.

É por isso que se deve unir esforços e requerer que nas análises de alternativas para a construção de estradas sejam valorizados os aspectos econômicos, ambientais e sociais, considerando todo o Ciclo de Vida dos pavimentos.

O trabalho do Comitê de Pavimentos da FICEM dá início à sua tarefa pela consolidação de estudos bibliográficos em nível mundial, que permitirão que se conheça a fundo as vantagens mencionadas, com fundamentos teóricos que facilitem uma estratégia de promoção do produto junto aos governos, organismos multilaterais, concessões e entidades financeiras, entre outros.

Outro dos trabalhos realizados pelo Comitê de Pavimentos é a promoção e a divulgação de ferramentas de análise para a gestão de pavimentos, como o HDM-4, através de videoconferências, fóruns público-privados e cursos.

 

Participantes da reunião presencial do Comitê de Pavimentos realizada em 17 de setembro, na Guatemala

comite

Da esquerda à direita: Estuadro Herrera (ICCGI); Diego Jaramillo (Asocreto/FIHP), César Constantino (NRMCA/Titan América), Hugo González (ICCGI/CEMPRO); Rodolfo Jordán Musso (ASOCEM/Pacasmayo); Lina Rojas (FICEM); Rafael González (ISCYC); Jorge Solano (ICCYC); Carolina García (ASOCEM/UNACEM); Manuel Villalobos (ASOCEM/Pacasmayo); Luis Álvarez Valencia (ICCG); Leonel Aguilar (ICCG/LA); Erick Diaz (ICCG(CEMEX); Joaquín Rueda (ICCG/CEMPRO)

 

Objetivos do Comitê de Pavimentos:

  • Aumentar a participação de mercado dos pavimentos de concreto na construção da infraestrutura rodoviária na América Latina.
  • Contribuir para o melhoramento da imagem dos pavimentos de concreto através da difusão e promoção de suas vantagens.
  • Criar estratégias que permitam que os sistemas de licitações nos países latino-americanos contemplem avaliações técnico-econômicas a longo prazo.
  • Divulgar as vantagens dos pavimentos de concreto de maneira que os organismos internacionais de financiamento de infraestrutura reconheçam seus benefícios sociais, ambientais e econômicos.

 

Integrantes:

  • Chefes da área de Pavimentos (Institutos e indústria)
  • Chefes I&D Infraestrutura (Institutos e indústria)
  • Especialistas em pavimentos da academia e de organismos internacionais de financiamento de infraestrutura.

15 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Nicarágua, Peru, Porto Rico e República Dominicana.

 

Resultados (em processo):

  • Guia sobre a Sustentabilidade dos Pavimentos de Concreto.
  • Videoconferências on-line sobre HDM-4 para a indústria e academia.
  • Fóruns Público-Privados sobre ferramentas de gestão de vias (HDM-4).
  • Promoção de Cursos de HDM-4.
  • Seminários de design, construção e reabilitação de pavimentos.

Acesse o site da FICEM

Acesse o Boletin Técnico da FICEM

Evento no IE vai debater a implantação dos corredores de ônibus

No próximo dia 21 de outubro de 2013, especialistas em projetos e tecnologias de transporte estarão reunidos no Instituto de Engenharia de São Paulo onde acontece o “Seminário Corredores de Ônibus para as cidades do futuro – Como viabilizar e por que universalizar para os grandes e médios municípios”.

O evento trará vários modelos de corredores e BRTs espelhados pelo mundo, tais como o Transmilenio de Bogotá, os BRTs da França e do Rio de Janeiro, os corredores da EMTU/SP e da Prefeitura de São Paulo, além de uma palestra sobre as vantagens no pavimento de concreto, que será ministrada pelo gerente de Infraestrutura da ABCP, Ronaldo Vizzoni.

A abertura será às 8h, e os debates com especialistas vão ser realizados até as 17h.

O objetivo principal será debater a implantação com sucesso de corredores de ônibus nas principais cidades do país, de modo a expandir sistemas de transportes rápidos, seguros e confortáveis para a população, incluindo as linhas, os veículos, as paradas e os terminais.

Plano cotado – Parte 1 (R&V78)

Por Leovaldo Foganhole (gestor de Equipamentos e Obras da ABCP) e Marcos Dutra de Carvalho (líder especialista em Pavimentação da ABCP)

Devido à necessidade do rigoroso controle das espessuras das camadas que compõem o pavimento de concreto, emprega-se como ferramenta de comprovada eficiência o denominado “Plano Cotado”. Eis o tema dos autores no artigo publicado na edição 78 de Rodovias & Vias.

Leia a íntegra do artigo (PDF)

Pavimentos permeáveis: novo enfoque na drenagem urbana (R&V77)

Por MSc. Mariana L. Marchioni e MSc. Claudio Oliveira Silva (ABCP)

Na América Latina, a população urbana já representa 85% do total, de acordo com a Organização das Nações Unidas. Este crescimento ocorreu de forma desorganizada e aumentou a impermeabilização das superfícies devido aos telhados e vias pavimentadas, resultando que a água que infiltrava no solo ou ficava retida na vegetação passa a gerar maior escoamento superficial, que leva a maior ocorrência de inundações. A constatação é a base para a abordagem dos autores sobre as vantagens dos pavimentos permeáveis, que oferecem um novo enfoque para a drenagem urbana. O artigo foi publicado na edição 77 de Rodovias & Vias.

Leia a íntegra do artigo (PDF)

A mobilidade urbana e o pavimento de concreto (R&V75)

Por

Ronaldo Vizzoni, gerente Nacional de Infraestrutura da ABCP

Marcos Dutra de Carvalho, líder especialista em Pavimentação da ABCP

Nos últimos meses, muito se tem lido e escutado sobre mobilidade urbana e sua importância para as cidades. Mas afinal do que se está falando? Na edição 75 de Rodovias & Vias, os autores colocam o pavimento de concreto à luz das políticas públicas de mobilidade. E lembram que uma das secretarias do Ministério das Cidades, a SeMob, Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, tem a missão de “formular e implementar a política de mobilidade urbana, de forma integrada com a política de desenvolvimento urbano, e proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os modos de transporte coletivo e os não motorizados, de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável”.

Leia a íntegra do artigo (PDF)

Pavimentação de ciclovias (R&V74)

 

Por Arq. Cristiane Bastos e Eng. Erika Mota

Profissionais da Associação Brasileira de Cimento Portland

Neste artigo, publicado na edição 74 de Rodovias & Vias, as autoras mostram que o pavimento recomendado para a construção de ciclovias é o chamado concreto simples moldado “in loco”, o concreto comum. Entre as vantagens deste tipo de pavimento, destacam-se: a facilidade de manutenção, a alta durabilidade e, principalmente, 0 conforto proporcionado aos ciclistas durante seu deslocamento.

 

Leia a íntegra do artigo (PDF)

ABCP faz palestra sobre pavimento de concreto em seminário de Florianópolis

O pavimento de concreto é uma alternativa adequada para melhorar a qualidade das estradas, de forma a garantir a segurança dos usuários e a produtividade e competitividade do setor de logística e da própria economia do País. A ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) destacou a utilização da tecnologia no Brasil e a viabilidade do sistema durante o 5º Simpósio de Atualização Rodoviária, realizado no dia 11/06/13, evento organizado pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra/SC). A palestra foi ministrada por Alex Maschio, gerente da Regional Sul da ABCP, e abordou a evolução do pavimento de concreto no Brasil e sua viabilidade.

A principal vantagem é a durabilidade. A vida útil do pavimento de concreto é de, no mínimo, 20 anos. Além disso, por ser mais claro, o pavimento de concreto proporciona maior visibilidade ao motorista e economia de energia elétrica na iluminação pública. Ainda em relação à segurança, esse tipo de piso permite uma distância de freagem menor, principalmente em dias de chuva, e não promove aquaplanagem.

O pavimento de concreto, também chamado de “pavimento verde”, é uma das alternativas mais recomendadas para atender às exigências ambientais, cada vez mais rigorosas e determinantes para a aprovação dos projetos. O pavimento de concreto não requer operações tapa-buracos e recapeamentos frequentes, ações que provocam congestionamento e acentuam a emissão de CO2, principal gás causador do efeito estufa, pelos veículos parados, gerando desperdício de combustível. Por ter maior durabilidade e exigir pouca manutenção, resulta em redução de custos e menos impactos ao meio ambiente.

Curso de Pavimento de Concreto é um dos mais procurados da ABCP

O interesse pela tecnologia de pavimentação em concreto está aumentando. Prova disso é a sala cheia do último Curso de Tecnologia do Pavimento de Concreto promovido pela ABCP nos dias 21 e 22 de maio em São Paulo.

No total, 50 alunos participaram das aulas, que abordaram temas como o estado da arte, estudos técnicos, tecnologia do concreto, dimensionamento, projeto, execução e reabilitação dos pavimentos.

O curso é ministrado em 16 horas pelos especialistas da ABCP, Leovaldo Foganhole, Marcos Dutra, Ronaldo Vizzoni e Rubens Curti.

 

Próxima turma

Devido à grande procura, a ABCP já abriu as inscrições para uma nova turma do Curso de Tecnologia do Pavimento de Concreto. Ele acontecerá nos dias 6 e 7 de agosto de 2013.

Para saber mais e efetuar a inscrição, acesse o programa do curso.

Mato Grosso desperta para o pavimento de concreto

Para o escoamento da safra de grãos do Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins) rumo aos portos de Santos e Paranaguá, duas rodovias são estratégicas: as BRs 163 e 364. Esses corredores, no entanto, sempre foram apontados como pontos frágeis da malha rodoviária federal, já que o tráfego intenso e pesado se mostrava incompatível com o pavimento asfáltico que recobria as pistas. Foi a partir de 2011 que o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) decidiu aproveitar o projeto de duplicação das estradas para contemplar o pavimento de concreto em trechos críticos dessas rodovias.

Com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foram pavimentados inicialmente 20 quilômetros duplicados na Serra de São Vicente, localizada entre Cuiabá e Rondonópolis. Agora, a mesma tecnologia é empregada na recuperação do trecho de 9 quilômetros que corta a Serra dos Nobres. Para Fernando Crosara, gerente da regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) para o Centro-Oeste, trata-se de uma vitória da associação. “Desde 2000, a ABCP tem feito um trabalho de convencimento das autoridades do Mato Grosso sobre as vantagens da utilização do pavimento de concreto em rodovias de tráfego extremamente pesado, como é o caso das BRs 163 e 364. Hoje, somos referência no Estado para as decisões sobre pavimentação”, afirma.

Além dos trechos já em obra, o pavimento de concreto deverá também viabilizar os contornos da capital Cuiabá. Esses projetos ainda estão em estudo de viabilidade, mas a ABCP, como fez nos corredores já concluídos e em construção, apresentou três alternativas: uma pista totalmente nova em concreto, a recuperação da pista antiga feita em whitetopping (concreto sobre asfalto) ou uma base de Concreto Compactado Com Rolo (CCR) que dê suporte ao pavimento asfáltico. Segundo levantamento realizado pela associação, Mato Grosso tem capacidade de receber pelo menos 400 quilômetros de pavimento de concreto em suas rodovias.

 

Leia a notícia na íntegra no site da Itambé

Por Altair Santos (Massa Cinzenta / Itambé) – Foto: Gioconda Bretas


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