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Autor: eder

Pavimento intertravado aplicado sobre pavimento existente (Overlay)

“Overlay” ou apenas “sobreposição” é o nome dado à aplicação de uma nova camada de revestimento sobre um pavimento existente, seja ele composto por pavimento de concreto, pavimento de asfalto ou com paralelepípedo.

A técnica é diferente de uma substituição total da estrutura e geralmente é realizada quando há apenas danos menores à estrutura do pavimento existente ou quando se deseja modificar a funcionalidade do pavimento. A técnica de overlay consiste em retificar ou fresar o pavimento existente e, em alguns casos, reparar danos estruturais, como trincas e buracos. Finalmente, uma nova superfície é aplicada.

O sistema de pavimentação intertravada com peças de concreto pode ser utilizado na reabilitação de pavimentos existentes, como camada de reforço (uso estrutural) ou como camada funcional (uso não estrutural). Do mesmo modo como acontece com os pavimentos intertravados novos, quando se utiliza o pavimento intertravado sobreposto em um pavimento existente, deve-se considerar o dimensionamento como de um pavimento flexível.

Além disto, o projeto de overlay deve levar em consideração o tipo de tráfego, a capacidade de suporte do pavimento existente e as características ambientais do local.

 

Neste manual, você terá acesso a informações essenciais sobre a técnica de Overlay como:

– Avaliação de Pavimentos Existentes
– Overlay sobre Pavimentos de Asfalto
– Drenagem e Instalação
– Camada de Revestimento
– Inspeção Final
– Liberação ao Tráfego

 

Confira o arquivo do manual aqui.

Matéria original publicada no site Soluções para Cidades.

Pavimento de concreto é tema de palestra no RS

ABCP destaca benefícios de uma solução sustentável para pavimentação urbana

O Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Passo Fundo e Região (Sinduscon Passo Fundo e Região) recebeu na noite de quarta-feira (12/3), em sua sede, o gerente da Regional Sul da ABCP, Dejalma Frasson Jr., para uma palestra sobre o uso pavimento de concreto como solução sustentável para pavimentação urbana. A uma plateia formada por empresários, associados e diretores da entidade, Dejalma destacou pontos importantes do uso dessa tecnologia, falando da aplicabilidade do sistema de pavimentação em rodovias, corredores de ônibus e BRTs, aeroportos, pátios e pistas, portos, pisos e acessos a indústrias, túneis, restauração de rodovias (whitetopping) e vias urbanas públicas e privadas (loteamentos).

“O concreto não deforma com cargas estáticas como aclives, praças de pedágios e paradas de ônibus, a capacidade de resistência a deformação do concreto é 10 vezes maior, o concreto não é dissolvido por combustíveis como querosene, gasolina e diesel e o concreto tem excelente resistência a intempéries. É uma excelente tecnologia para ser utilizada por entidades privadas e poder público,” afirmou Dejalma.

O pavimento de concreto é uma tecnologia que se destaca pelo desempenho e durabilidade, segurança, sustentabilidade, meio ambiente e ecoeficiência, viabilidade econômica, rapidez e facilidade de construção, além de conforto de rolamento (trânsito na via). Além de proporcionar maior conforto e segurança para motoristas e pedestres, a tecnologia contribui para reduzir o consumo de recursos naturais e emissões de CO₂ ao longo do tempo.

O presidente do Sinduscon Passo Fundo e Região, Cristiano Basso, agradeceu ao engenheiro Dejalma Frasson Jr. pela visita e pelo diálogo técnico, reforçando o compromisso da entidade com soluções modernas e sustentáveis para o desenvolvimento urbano. “Juntos, construímos cidades mais eficientes e responsáveis e isso é o que constatamos aqui na noite de hoje,” destacou.

A reunião com os associados foi uma promoção da Andreetta Concreto com o apoio do Sinduscon Passo Fundo e Região. Após a palestra, todos foram recepcionados com um jantar de confraternização no Salão de Eventos da entidade.

Leia a matéria completa

Cidades substituem asfalto por piso intertravado para maior durabilidade e sustentabilidade

As chuvas intensas agravam problemas no asfalto das cidades, impactando motoristas e exigindo constantes reparos. Para solucionar esses problemas, diversas cidades adotam o piso intertravado com blocos de concreto, uma alternativa mais sustentável e econômica. No Ceará, a Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolve estudos para aprimorar essa técnica. A medida pode reduzir custos de manutenção e melhorar a drenagem urbana. A ABCP apoia tecnicamente a UFC para o desenvolvimento do estudo e, de modo geral, as iniciativas de uso dessa tecnologia no Estado do Ceará.

Veja a matéria completa:

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Pavimento de concreto é solução para infraestrutura em municípios no Nordeste

A adoção do sistema construtivo no município de Jequié (BA) tem ajudado a melhorar a qualidade de vida da cidade de forma eficiente e visando a sustentabilidade

O investimento em obras públicas e infraestrutura está sendo retomado em diversas regiões brasileiras, em especial no Nordeste, com o uso de tecnologias que colaboram para a pavimentação e urbanização dos municípios. A Prefeitura de Jequié, por exemplo, através da Secretaria de Infraestrutura, intensificou as obras de pavimentação e melhorias na infraestrutura de ruas, ampliando o atendimento do programa de urbanização do município reafirmando o compromisso assumido com os moradores da localidade. Os serviços já contemplaram dezenas de vias públicas, proporcionando a acessibilidade e a mobilidade para os moradores. Na região, muitas ruas que sofriam com a falta da pavimentação contaram com a utilização de um caminhão betoneira para que as equipes da prefeitura pudessem executar a pavimentação com concreto usinado.

Os moradores comemoram a chegada das obras e a melhoria na infraestrutura local. “Moro aqui há mais de 35 anos e sempre fomos vítimas de promessas e mais promessas e nada era feito. A gente sofria com buracos, lama, mas isso acabou, graças a Deus.”, disse a moradora Marineide Santos Neto, do Loteamento Sol Nascente. Estas ações integram o montante de obras e serviços que vêm sendo executados no município, visando a requalificação da infraestrutura viária, permitindo mais mobilidade e maior acessibilidade aos moradores que, durante anos, esperaram ter a sua rua pavimentada, permitindo, também, mais mobilidade urbana para pedestres e condutores.

Para o prefeito de Jequié, Zé Cocá, a pavimentação tem proporcionado um bem-estar maior à população do bairro Alto da Bela Vista, “Nosso objetivo é trabalhar para devolver o respeito, a dignidade e propiciar uma cidade próspera para todos, com infraestrutura de qualidade e mobilidade urbana para o nosso povo”, ressalta o gestor público.

A pavimentação das cidades com o uso do concreto tem diversos benefícios, que incluem maior durabilidade, alto desempenho e custo inferior ao asfalto. Glécia Vieira, gerente da regional Norte-Nordeste da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), destaca que a solução também reduz o impacto ao meio ambiente, “O pavimento de concreto emite menos CO2, na atmosfera e promove um melhor conforto climático – devido a sua superfície clara contribui para redução da temperatura ambiente – e ainda a economia de energia elétrica”, explica.

 

Tendência em municípios

O caso de Jequié reforça como a pavimentação de ruas e avenidas é essencial para melhorar e transformar o cotidiano de pequenas cidades brasileiras. “Com infraestrutura de qualidade é possível promover obras de saneamento, contenção e drenagem pluvial”, afirma Glécia. De acordo com Lucindo Menezes, secretário de Infraestrutura de Jequié, a utilização da pavimentação com concreto usinado surgiu a partir da necessidade de atendimento dos serviços de pavimentação em vias públicas muito estreitas, nas artérias de menor extensão ou nos locais de difícil acesso. “Fizemos, inicialmente, a aplicação em forma de teste e, com os resultados bastante satisfatórios obtidos com essa pavimentação, passamos a executar atendendo os moradores daquelas ruas estreitas mesmo ou vias em declive mais acentuado. Deu tão certo que, no programa de urbanização que coordenamos, muitas pessoas pedem que seja executada a pavimentação em concreto usinado, uma alternativa complementar e que vem se provando ser viável, resistente, de longa duração e compatível para o uso viário, sendo um componente essencial à acessibilidade e mobilidade urbana”, destaca Menezes.

O exemplo de Jequié tem todo potencial de ser multiplicado nas prefeituras da região pois a solução, além de duradoura, é adequada ao clima local. “Percebemos uma satisfação da população que vem aprovando o concreto como solução. É muito bom ver a transformação urbana realizada, principalmente nos bairros mais humildes”, comenta a engenheira Ana Gabriela Saraiva, representante regional na Bahia e Sergipe da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). “Podemos apoiar outras prefeituras orientando e capacitando tecnicamente na execução e projeto das vias urbanas em concreto para que as vias sejam bem executadas e tenham a durabilidade adequada com baixo custo de manutenção.” conclui.

 

Vantagens do pavimento de concreto

Entre os benefícios do pavimento de concreto para obras públicas é possível destacar:

  • Viabilidade técnico-econômica: custo-benefício é maior em relação a outras alternativas, pois além da durabilidade, exige poucos gastos com manutenção, diminui o número de acidentes por não promover aquaplanagem e economiza energia elétrica ao refletir mais luz;
  • Mais economia por quilômetro construído: De acordo com o Banco Mundial, cada dólar investido em uma estrada de concreto corresponde a uma economia futura de três dólares em custo operacional, quando comparado a outros tipos de pavimento.
  • Baixa manutenção e grande durabilidade: a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) recentemente divulgou que essa situação tem gerado grande desajuste nos contratos com as empresas de pavimentação, já que o asfalto representa 40% do custo de pavimentação e até 70% do custo de manutenção da estrutura viária. Enquanto o pavimento de concreto apresenta baixa manutenção e grande durabilidade.
  • Nada de buracos: as vias de concreto não se deformam, não formam trilhas de rodas, nem buracos.
  • Economia de energia: pelo fato do concreto ser claro e refletir mais luz é possível reduzir o número de postes de iluminação no perímetro urbano, e com isso garantir maior segurança aos pedestres e economizar uma grande quantidade de energia elétrica ao município
  • Ilhas de Calor: por apresentarem superfícies mais claras, refletem mais a radiação e consequentemente diminuem a temperatura superficial. Há estudos técnicos que comprovam redução de até 5 °C no ambiente.

Fonte: Folha do Cerrado / 5 de maio de 2023

Veja também: Correio dos Municípios

Pavimento Urbano de Concreto (PUC) em debate

O Seminário sobre Pavimento Urbano de Concreto (PUC), realizado nesta terça-feira, 18/04, em Belo Horizonte, no SEBRAE-MG, reuniu diversas entidades do setor em torno desse tema central. Durante o evento, foram apresentados o estado da arte, projetos e cases do PUC, com informações sobre novidades e práticas nessa área. No encontro, o engenheiro Lincoln Raydan, gerente regional da ABCP Minas Gerais, tratou do PUC desde seu desenvolvimento até obras atuais executadas pelo país, em municípios de diversos portes.

O SEBRAE apresentou no evento o programa Cidade Empreendedora, que visa contribuir para a melhoria do processo de licenciamento de obras nos municípios participantes, oferecendo soluções para o desenvolvimento urbano e econômico.

Vale lembrar que a pavimentação de concreto em vias urbanas, que começou com corredores de ônibus e hoje está presente também em vias de menor tráfego, é uma realidade no país. Essa expansão se deve às vantagens competitivas do PUC, como a vida útil até cinco vezes mais longa, comparada ao asfalto, a redução de custos na manutenção, a reflexão de luz até 30% superior ao asfalto e à consequente redução no consumo de energia elétrica das cidades. Além disso, esse tipo de pavimento também pode minimizar o aquecimento das vias em até 2°C e reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2), segundo estudos do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

 

CREA-SC e ABCP assinam Termo de Cooperação

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) assinaram na tarde desta segunda-feira (20/03), Termo de Cooperação visando à implementação de programas e projetos de capacitação, educação continuada e desenvolvimento profissional.

O documento prevê a realização de cursos de capacitação e qualificação de profissionais quanto aos sistemas construtivos à base de cimento para pavimentação, com foco na requalificação de vias urbanas e rodovias, especificamente pavimento de concreto moldado “in loco”, pavimento intertravado e pavimento permeável de concreto.

Assinaram o documento o presidente do CREA/SC, engenheiro Kita Xavier, e o gerente da Regional Sul da ABCP, engenheiro Alexsander Maschio. Participaram também o superintendente do CREA/SC, engenheiro Luiz Henrique Pellegrini, o coordenador da Unicrea, engenheiro Celso Lopes de Albuquerque Júnior, e o engenheiro Dejalma Frasson Junior, da Representação da ABCP em Santa Catarina.

Fonte: CREA/SC

Podcast IPOS sobre pavimento de concreto

Profissionais da ABCP participaram na segunda-feira, 06/03, de um podcast do IPOS Especialização sobre pavimento de concreto. Alexsander Maschio, gerente da Regional Sul, e Dejalma Frasson Junior, representante da ABCP em Santa Catarina, trataram da aplicação da tecnologia em rodovias e também em áreas urbanas.

Confira no link https://www.youtube.com/live/iRkVOHqdQGg?feature=share

 

IPOS especialização

A ABCP, por meio do engenheiro Dejalma Frasson Junior, representante da ABCP em Santa Catarina, ministrou no fim de semana, para a turma 3 do curso de Engenharia Rodoviária do IPOS Especialização, a disciplina de Tecnologia do Pavimento de Concreto. O encontro teve 41 participantes. O engenheiro Alex Maschio, gerente da Regional Sul da ABCP, ministra curso para a mesma instituição.

“Compartilhando conhecimento e trocando experiências na aula que ministrei no final de semana para o IPOS especialização. Pessoal muito participativo”, registrou o engenheiro em sua rede social.

Santa Catarina investe no whitetopping para restauração de rodovias

Por Massa Cinzenta (leia o texto no site)

No final de 2018, a restauração da rodovia SC 114 foi concluída. O trecho utilizou a técnica de whitetopping, que consiste na aplicação de concreto como revestimento sobreposto ao asfalto. Desde então, segundo Alexsander Maschio, gerente regional Sul da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a estrada permanece da mesma forma que foi entregue, sem necessidade de intervenção, mesmo com o pesado tráfego de caminhões que levam madeira na região.

O sucesso deste projeto fez com que o Governo de Santa Catarina investisse no pavimento rígido para restauração de outras cinco rodovias no estado:

 

• Rodovia SC 477:  Trecho entre as cidades de Canoinhas e Monte Castelo. Extensão: 34,50 km

• Rodovia SC 160:  Trecho entre as cidades de Bom Jesus do Oeste e Modelo. Extensão: 23,10 km

• Rodovia SC 305: Trecho entre as cidades de São Lourenço do Oeste e Campo Erê. Extensão: 28,00 km

• Rodovia SC 355: Trecho entre as cidades de Catanduvas e Jaborá. Extensão: 15,5 km

• Rodovia SC 290: Trecho na cidade de Praia Grande/SC. Extensão: 9,15 km

De acordo com Dejalma Frasson Junior, engenheiro da Regional Sul da ABCP, em conjunto, as rodovias somam mais de 100 km de obras prestes a começar. “Elas já foram licitadas, mas ainda não iniciaram. Algumas estão em fase de montagem do canteiro de obras, mas ainda não começaram. A previsão é que elas iniciem no primeiro semestre de 2023”, afirma Junior.

 

Custo-benefício

Maschio aponta que a escolha pelo Whitetopping se deu pelo fato de ter um resultado mais duradouro com preço competitivo. “O custo do whitetopping é inferior ao das restaurações ou construções com pavimento asfáltico. Além disso, amplia a durabilidade do processo de restauração, que passa a ser de 20 anos, ou seja, isso representa uma economia de recurso público”, defende Maschio.

 

Whitetopping em pista simples

Um dos grandes desafios desta obra é o fato de que os trechos possuem pista simples. No entanto, Maschio pontua que o projeto da SC 114 mostrou que é possível fazer restauração com pavimento de concreto. “Na SC 114, trabalhamos muito para convencer a fazer o whitetopping em pista simples. A partir do resultado com esta obra, o governo do estado viu que era possível realizá-lo. A PR 280 está dentro deste mesmo contexto. A grande dificuldade é a necessidade de fechar a rodovia por trechos. Entretanto, a partir do projeto da SC 114, esta dúvida foi sanada e viram que é possível utilizar esta técnica. Por meio de um planejamento de obra, ou plano de ataque, foi possível resolver a questão logística”, explica Maschio. Segundo Junior, foi preciso ter um sistema que desse continuidade ao tráfego da rodovia sem comprometer a execução da obra, uma vez que há a necessidade de um período de cura do concreto.

 

Pavimento rígido em rodovias de médio tráfego

Por muito tempo, acreditou-se que o pavimento de concreto só era viável, em termos de custos, para rodovias com tráfego pesado. No entanto, estes projetos das estradas em Santa Catarina já provam o contrário. “Na SC 114, realmente o tráfego era bastante pesado. Entretanto, nestas rodovias, ele varia bastante – na SC 290, o movimento é mais leve. No entanto, as demais apresentam tráfego médio”, aponta Junior.

 

Fontes

Alexsander Maschio é gerente regional Sul da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

Dejalma Frasson Junior é engenheiro da Regional Sul da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

Contato
alexsander.maschio@abcp.org.br

Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP


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