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Ruas de concreto já comprovaram eficiência, mas ficam em segundo plano em Curitiba

Por Mariana Braga / Gazeta do Povo – 01/03/2022 – 20:00

Foto: Ricardo Marajó/SMCS

Apesar de atributos técnicos como maior resistência e durabilidade comprovados ao longo dos últimos 20 anos, as ruas de concreto de Curitiba ainda representam uma ínfima parte dos 4.696 km que compõem a malha viária da cidade. Segundo o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc), são apenas 46 km cobertos com uma mistura de pedra, areia, água e cimento Portland. Dentre os trechos mais importantes, destacam-se as canaletas exclusivas para ônibus da Linha Verde e parte das avenidas Wenceslau Braz, das Indústrias, Afonso Camargo e Santa Bernadethe.

As ruas de concreto duram cerca de três vezes mais do que as de asfalto, de acordo com estudos da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). O material suporta melhor a frenagem e o peso dos veículos. Também é mais sustentável e tem melhor custo benefício a longo prazo. Mesmo assim, o concreto, por enquanto, é uma alternativa estratégica presente quase exclusivamente em pistas de rolagem de ônibus e pontos de parada desses veículos pesados.

Hoje, estima-se que a durabilidade do pavimento em concreto, também chamado de pavimento rígido, seja de 20 anos nas vias de tráfego pesado, e de ainda mais tempo em ruas calmas. Ele está presente em 36 ruas e 440 trechos de Curitiba. Para o gerente da regional sul da ABCP, Alex Maschio, Curitiba, mesmo sendo pioneira, poderia explorar melhor o concreto pela cidade. “Ao invés de ficar fazendo manutenção nas mesmas ruas de asfalto, o destino do dinheiro público poderia ir para outras atividades”, pontua. Ele dá o exemplo das cidades da Argentina, que têm 51% da malha urbana em concreto, e do Chile, que têm 75%.

Leia a matéria completa no site do jornal Gazeta do Povo

Leia também: “Por que Curitiba tem poucas ruas de concreto? Material é mais resistente e durável que o asfalto” (Tribuna do Paraná)

DF vai de pavimento de concreto nas vias de tráfego intenso

Solução faz parte do quadrilátero viário da capital do país. As duas primeiras vias a receberem a tecnologia são a Avenida Hélio Prates, na Ceilândia, e a Via Estrutural

 

Texto: Zuleika Lopes
Foto: Francisco Gualberto

O novo se faz presente nas vias de grande circulação de carros, ônibus e veículos pesados no Distrito Federal. O concreto chegou para implementar uma nova tecnologia que visa aliar baixo custo e durabilidade das vias que fazem parte do quadrilátero da capital do país. As duas primeiras a passarem por esta mudança são a Avenida hélio Prates, na Ceilândia e a Via Estrutural.

O secretário de Obras do Distrito Federal, Luciano Carvalho, tem boa argumentação para a recente mudança de massa asfáltica para o pavimento de concreto, e a principal dela é a redução de custos. “Estudos demonstram que o concreto não sofre as deformações do asfalto e tem durabilidade média de 15 a 20 anos. Soma-se a isso o fato de que a matéria-prima do pavimento asfáltico encareceu absurdamente nos últimos 5 anos. Outro fator importante é a precisão dos projetos em concreto, uma vez que o pavimento rígido tem execução e controle de obra mais rigorosos”, esclarece Carvalho.
Questionado a respeito da durabilidade do concreto que está sendo implantado, o secretário de Obras foi enfático. “Estudos demonstram que o asfalto dura cerca de 5 anos, enquanto que o concreto resiste a, pelo menos, 15 anos. Além disso, o concreto não sofre as deformações do asfalto, não amolece quando esquenta e tem custo de manutenção  muito menor”.

Outra novidade é que o concreto será utilizado em todas as vias exclusivas para ônibus no Distrito Federal e na pista do BRT que vai de Santa Maria até o Plano Piloto.

Para Sergio Bautz, CEO da Ciplan Cimento Planalto, indústria que está fornecendo o concreto da Av. Hélio Prates, a capital do país está na  tendência das grandes capitais brasileiras que já apostam no concreto como uma moderna e nova opção de conservação das vias. “o pavimento de concreto está mais competitivo em relação a outras soluções de conservação e implementação de vias urbanas ou rodoviárias.

O aperfeiçoamento tecnológico propicia alta qualidade e durabilidade aos nossos produtos. O pavimento rígido em concreto já vem sendo utilizado do Nordeste ao Sul do Brasil, e nossa capital não poderia ficar de fora”, finaliza Bautz.

Fonte: site do Correio de Santa Maria

Governo do Distrito Federal assina revitalização da Av. Hélio Prates

Governador Ibaneis Rocha  assina a ordem de serviço

 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (foto), assinou na manhã desta terça-feira (25/05) a ordem de serviço para o início da etapa 1 das obras de revitalização da Avenida Hélio Prates (trecho de 1,5 km na Ceilândia) e anunciou a licitação da etapa 2 (1,6 km em Taguatinga).

A obra completa (7,5 km de extensão) é composta por uma via de pista dupla com três faixas por sentido e largo canteiro central. O projeto está sendo readaptado para receber um corredor de BRT, faixa exclusiva na direita e marginais em concreto. São previstas ainda calçadas acessíveis e ciclovias em concreto e estacionamentos em pavimento intertravado.

Os projetos que contemplam o emprego do pavimento de concreto nos corredores e marginais foram doados pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que recebeu agradecimentos públicos do próprio governador. Ele ressaltou que a solução adotada é para nunca mais se trabalhar com buracos na região.

De acordo com o governo, a obra vai melhorar a mobilidade urbana no local, com arborização, ciclovias, acessibilidade e criação de faixas exclusivas para ônibus. “Obra muito importante. É a requalificação da principal avenida que liga Ceilândia e Taguatinga”, afirmou o mandatário.

Leia a matéria completa no site Soluções para Cidades.

Paving Virtual 2020

Começa nesta terça-feira, 29/09, e vai até quinta, 01/10, a Paving Virtual 2020, evento que reúne a cadeia produtiva ligada à área de infraestrutura rodoviária. Embora a abertura oficial se dê às 14h, o evento conta às 18h com um painel do ministro Tarcísio de Freitas sobre “O futuro da Infraestrutura”.

Realizado em plataforma virtual, o evento foi organizado em três sessões (Business, Learning I e Learning II) a fim de contemplar um amplo debate sobre a política e as tendências para o setor e também a atualização tecnológica, por meio de palestras técnicas das empresas expositoras e especialistas em pavimentação.

Participação da ABCP

A ABCP participa do Paving Virtual com o painel “Competitividade do Pavimento de Concreto”, do qual participam, no dia 01/10, às 16h15, o general Jorge Ernesto Pinto Frame e os engenheiros Marcos Dutra e Roger Veloso, sob mediação de Valter Frigieri. Antes disso, às 15h35, ocorre o painel “O concreto na Pavimentação Urbana”, com participação de Kleber Pereira Machado (Avantec) e Ery Brandi (Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF), além de Erika Mota (ABCP), como mediadora. Ambos os encontros ocorrem na área de Business Session.

Inscrições

Para assistir ao Paving Virtual, basta acessar o site do evento ou ir direto no link de inscrição e preencher um formulário simples.

Pavimento de concreto em Rio Negrinho-SC

A Prefeitura Municipal de Rio Negrinho-SC começou a executar esta semana o lote de 11 vias urbanas que receberão pavimento de concreto. O trabalho teve início na Rua André Dums Filho, visitada na segunda-feira (24/08) pela equipe da ABCP. Alex Maschio, gerente da Regional Sul da ABCP, observa que há ainda um novo lote de 12 ruas, a ser licitado até meados de setembro de 2020, que empregará a mesma tecnologia.

No vídeo, Alex Maschio fala do empreendimento durante visita feita à obra. “A obra está evoluindo muito bem, com os cuidados de sempre em relação ao pavimento de concreto, tomando cuidado com os detalhes importantes para ter uma boa obra. Vamos acompanhar a obra de perto”.

Assista ao vídeo de Alex Maschio, gerente da Regional Sul da ABCP:

Obras do BRT-Sul têm 30% de trecho executado

Fonte: Agência Brasília – Publicado em 20/7/20 – 15:48
Texto: Lúcio Flávio. Edição: Fábio Góis

 

Estrutura de 1,2 quilômetro de pavimentação nova e investimento de R$ 23 milhões. Executada pelo Departamento de Estrada e Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), a concretagem do trecho que liga o túnel do aeroporto ao viaduto Camargo Corrêa, no início do Eixão Sul, vai dar mais conforto aos passageiros do BRT-Sul e rapidez aos motoristas, moradores e frequentadores do Gama e de Santa Maria (veja mais no vídeo abaixo). A obra deve estar pronta até setembro (2020). “É uma obra de primeiro mundo, pavimento de alta qualidade que está sendo feito por uma empresa de respeito na área”, disse Fauzi Nacfur, diretor-geral do DER/DF. “A obra é uma complementação da restauração do Eixão que previa a troca de pavimento desse trecho de asfalto pelo pavimento rígido, que é um pavimento de concreto na faixa exclusiva do BRT”, explica o diretor-geral do DER/DF, engenho civil com quase 30 anos de atuação no órgão.

O projeto, que teve início em abril deste ano (2020), conta com a parceria da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Criada em 1936, em São Paulo, a entidade tem o papel de promover estudos sobre o cimento e suas aplicações em diversos lugares do país, subsidiando técnicos, oferecendo assessoria e qualidade de tecnologia em tudo o que é feito com o uso dessa matéria-prima. “A ABCP está dando total apoio pra gente aqui”, reconhece o diretor-geral do DER.

Ao todo, quase 40 homens trabalham no local. A obra, complexa, é pontuada por detalhes técnicos que exigem maquinário pesado e experiência suficiente. Até o momento já foram executados 30% do trabalho, ou seja, entre 300 e 400 m de trecho concluído, explica Fauzi Nacfur. Na prática, caminhões betoneiras despejam toneladas de concreto dentro de uma forma em que será substituído o asfalto comum por esse material mais rígido e resistente, a chamada Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC). Depois de esparramado o material é feita a emenda do concreto com blocos de 4,5 m de comprimento cada. A partir daí, compacta-se tudo com um rodo especial gigante, feito de metal e soquete mecânico. No meio dessas duas pistas de 3,5 m de largura para trânsito de ônibus serão erguidas muretas de concreto do tipo New Jersey.

O diretor-geral do DER-DF explica que o pavimento rígido é o mais propício para locais de tráfego pesado, onde há desgaste diário com o vaivém de caminhões e ônibus. A vantagem do material é que, uma vez que tem mais durabilidade e resistência, exige menos intervenções de manutenção. “Esse trecho começou a ficar deteriorado e trouxe desconforto com o movimento dos ônibus e carros, o que era ruim para os usuários e os motoristas. Com este pavimento a gente dá qualidade para esse público”, enfatiza Fauzi.

 

Histórico

O BRT-Sul (Bus Rapid Transit) tem partida do Gama e de Santa Maria, ligando de maneira expressa as duas regiões administrativas ao Plano Piloto. São 43 quilômetros de trecho, dos quais 35 de faixa exclusiva, considerado o pedaço que está sendo turbinado entre o túnel do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek e o túnel da Camargo Corrêa, no início do Eixão Sul.

Dali para frente tudo é pavimento asfáltico. O sistema transporta, em média, 220 mil passageiros por dia, o que reduz em 50 minutos o tempo de deslocamento entre as duas regiões (de 1 hora e 30 minutos para 40 minutos). “É um trabalho não muito rápido, justamente porque estamos primando pela qualidade do serviço. Às vezes é melhor realizar uma obra de forma mais lenta, mais com qualidade maior”, justifica o gestor.

Trecho de asfalto reconstruído em concreto

O trecho do BRT Sul entre o Balão do Aeroporto e o Viaduto Camargo Corrêa (início do Eixão) ficou pronto em 2014, às vésperas da Copa do Mundo, mas foi o único trecho desse BRT construído em asfalto. Depois de sucessivas ações de manutenção, com recapeamentos e tapa-buracos, não houve mais outra solução que não fosse sua reconstrução em concreto. As obras, a cargo do Consórcio JF-EB Infra, estão sendo executadas no período de seca do Centro-Oeste, com apoio técnico da Regional Centro-Oeste da ABCP.

Outras obras em concreto estão previstas para as vias de Brasília. Por exemplo, encontra-se em fase de licitação a restauração da DF-095 – Via Estrutural, que liga Brasília a Taguatinga (saída para BR-070), com 12,6 km em pista dupla e três faixas de rolamento, além de acessos. Em vias com características urbanas, vários trechos do BRT Oeste estão em construção, entre eles o Túnel de Taguatinga, e logo será iniciada a requalificação da Av. Hélio Prates em Ceilândia, todos em concreto.

Em Vitória (ES), as novas avenidas Vitória e Cézar Hilal

As obras tratam da recuperação de duas avenidas, das mais importantes da cidade de Vitória-ES. A primeira, avenida Vitória, está em obras e tem 2,60 km; já foi licitada com a terceira faixa, em concreto, nos dois sentidos, destinada aos ônibus (corredores), onde tradicionalmente já se adota a tecnologia há muitos anos por se tratar de tráfego pesado. As obras da Nova Avenida Vitória, que estão sendo executadas pela construtora Cinco Estrelas, de Vitória, foi orçada inicialmente em 20 milhões e o recurso vem do programa Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), da CEF, lançado em 2012.

Para 240 metros da avenida, foi feita uma revisão do projeto executivo em fase de obras, para substituição da solução inicialmente contratada de revestimento em asfalto para concreto. Assim, pelo resultado apresentado quanto ao conforto de rolamento e por manter o custo orçado para o asfalto, foi adotado o pavimento de concreto para todas as três faixas. O revestimento em concreto tem sido muito bem avaliado por parte dos técnicos da prefeitura e do próprio prefeito de Vitória, Luciano Rezende.

Por conta disso, a tecnologia será adotada para as três faixas da avenida Cézar Hilal, continuação da avenida Vitória, com 1 km, trecho que será licitado nos próximos dias, com valor orçado inicialmente de 16 milhões de reais. Serão mais de 22 mil m² de concreto, agora, para as faixas 1, 2 e 3 da nova avenida Cézar Hilal.

 

Engenharia

A substituição não é um ato simples, requer engenharia. Como nessas faixas circulam preferencialmente veículos que variam de leve a médio, foi possível dimensionar o pavimento de concreto utilizando métodos tradicionais, como da AASHTO e PCA 84, que para o tráfego correspondente proporcionou a utilização de uma espessura de 14 cm para as faixas 1 e 2, passando para 22 cm para a faixa 3 (corredor de ônibus), com a introdução de uma geogrelha de reforço do subleito. Como característica da redução de espessura, o tamanho das placas também reduziu para no máximo 1,67 m x 1,67 m, o que confere melhor desempenho em função da menor espessura.

Apesar de este tipo de pavimento ser consagrado em várias partes do mundo, como Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia e México, por exemplo, onde este tipo de solução já é adotado há mais de 50 anos – e chega a representar 40% da malha viária urbana – , no Brasil a cidade de Vitória foi pioneira, quando adotou este tipo solução para uma avenida coletora e estrutural.

Não custa lembrar que o pavimento de concreto é muito mais durável que outras opções, exige poucos gastos com manutenção, economiza energia elétrica (por reflexão) e reduz o consumo de combustível. De acordo com o Banco Mundial, 1 dólar investido em uma via de pavimento de concreto corresponde a uma economia de 3 dólares em custo operacional.

Nos projetos e obras em andamento das novas avenidas Vitória e Cézar Hilal, tanto o projeto como o gerenciamento das obras são realizados pela consultora Avantec Engenharia. Em todas as etapas, tanto a construtora como a consultora contaram com apoio da ABCP na orientação e capacitação dos técnicos envolvidos.

Os BRTS em concreto (R&V66)

Equipe técnica da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

 

Até 2016, quatro sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) estarão operando na cidade do Rio. Ao todo, serão 135 km para melhorar a mobilidade urbana da população carioca e de turistas que chegarem pelo Aeroporto Internacional do Galeão. A tecnologia para execução contará com o uso de pavimentadoras de formas deslizastes em áreas urbanas, algo inédito no Brasil. A análise foi publicada na edição 66 de Rodovias & Vias.

Leia a íntegra deste artigo.

Pavimento urbano de concreto é tendência

Por Fábio Castaldelli*

Uma das tendências em cidades de grande e médio porte é aderir ao pavimento urbano de concreto. O principal motivo da escolha está na economia, que, de acordo com especialistas, pode variar de 35% a 80%. O gerente de Infraestrutura da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Ronaldo Vizzoni, menciona que os menores gastos estão relacionados, em grande parte, à resistência do material.

 

* Leia a reportagem completa do Diário do Norte do Paraná (17/02/2013)


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