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Obras do Contorno Norte de Cuiabá (Rodoanel) avançam na BR-163 em Mato Grosso

As obras de duplicação do Contorno Norte de Cuiabá (Rodoanel), na BR-163/MT, seguem em ritmo acelerado, com quatro frentes de serviços simultâneas. Atualmente estão sendo realizadas a construção de um viaduto de 130 metros e a execução dos serviços de terraplenagem no traçado do Rodoanel, no entroncamento com a rodovia estadual MT-010.

Além disso, está sendo construída uma ponte de 230 metros sobre o Rio Cuiabá. Também como parte do empreendimento, a obra avança com os serviços de terraplenagem no trecho localizado na cidade vizinha de Várzea Grande. O Rodoanel é a maior obra rodoviária que está sendo executada no estado de Mato Grosso, um empreendimento que irá desafogar o trânsito na região metropolitana da capital e fortalecer a atividade econômica do agronegócio.

 

Convênio

A obra é resultado de um convênio firmado entre o Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e o governo de Mato Grosso, via Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).

No empreendimento estão sendo investidos R$ 539.303.639,79, que estão divididos da seguinte maneira: 60% são oriundos de recursos federais que totalizam R$ 323.582.183,87, repassados pelo DNIT; e outros R$ 215.721.455,92, repassados pelo Governo do Estado.

No termo de compromisso ficou estabelecido que o DNIT será o órgão concedente, responsável pela transferência de recursos, aprovação de projeto e fiscalização, enquanto a Sinfra é o órgão interveniente responsável por licitar, elaborar o projeto e executar a obra.

 

Rodoanel

A obra está dividida em dois lotes, sendo que o lote um (21,5 quilômetros de extensão) encontra-se em obras e o lote dois (30,2 quilômetros de extensão) está em fase de aprovação do projeto.Com aproximadamente 52 quilômetros de extensão, o futuro Rodoanel vai interligar a região do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, até o Distrito Industrial de Cuiabá, passando pela rodovia MT-010 (Estrada da Guia) e pela rodovia MT-251 (Estrada da Chapada) até chegar na BR-364/MT. Na prática, o Contorno Norte abrange a capital Cuiabá e a segunda maior cidade do estado, Várzea Grande.

Ao longo desse trajeto, considerando os dois lotes, serão construídas 15 Obras de Artes Especiais (OAEs), dentre elas quatro pontes, quatro viadutos, uma trincheira na Avenida Antártica (181 metros) e seis passagens de nível em razão da duplicação. O trecho contempla três rodovias federais coincidentes, sendo a BR-163/MT, a BR-364/MT e a BR-070/MT. Atualmente é executado o primeiro lote, com 21 quilômetros de extensão.

 

Alto padrão de engenharia

Os 52 quilômetros do Rodoanel serão totalmente duplicados utilizando o pavimento rígido em concreto, que tem durabilidade de 30 anos, uma média superior ao asfalto convencional de apenas dez anos.
O pavimento em concreto é o que existe de melhor em termos de engenharia hoje no Brasil. Essa tecnologia é a ideal para trechos rodoviários que recebem uma grande quantidade de tráfego de caminhões que transportam cargas pesadas, como é o caso de Mato Grosso, o maior produtor de grãos do Brasil.

Com a conclusão do empreendimento, os veículos pesados deixarão de trafegar por dentro da capital, desafogando o trânsito local de veículos leves e melhorando a mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande. No atual trecho de dez quilômetros já existente (entre a Av. Antártica e a Estrada da Guia MT-010), será utilizada uma tecnologia de engenharia inovadora, que é o chamado pavimento rígido do tipo Whitetopping. Essa tecnologia consiste em uma camada de concreto, a qual é colocada sobre uma estrutura de pavimento contendo um revestimento flexível. Tal inovação foi utilizada também no trecho da BR-163/364/MT entre Cuiabá e Serra de São Vicente.

O empreendimento facilitará o transporte da carga que segue pela BR-163/MT em direção ao terminal ferroviário da região Sul do estado e aos portos de Santos (SP); pela BR-070/MT rumo ao Pantanal; e da BR-163/MT para a região Norte do estado e os portos do chamado Arco Norte, no estado do Pará.

Fonte: DNIT

Mato Grosso desperta para o pavimento de concreto

Para o escoamento da safra de grãos do Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins) rumo aos portos de Santos e Paranaguá, duas rodovias são estratégicas: as BRs 163 e 364. Esses corredores, no entanto, sempre foram apontados como pontos frágeis da malha rodoviária federal, já que o tráfego intenso e pesado se mostrava incompatível com o pavimento asfáltico que recobria as pistas. Foi a partir de 2011 que o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) decidiu aproveitar o projeto de duplicação das estradas para contemplar o pavimento de concreto em trechos críticos dessas rodovias.

Com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foram pavimentados inicialmente 20 quilômetros duplicados na Serra de São Vicente, localizada entre Cuiabá e Rondonópolis. Agora, a mesma tecnologia é empregada na recuperação do trecho de 9 quilômetros que corta a Serra dos Nobres. Para Fernando Crosara, gerente da regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) para o Centro-Oeste, trata-se de uma vitória da associação. “Desde 2000, a ABCP tem feito um trabalho de convencimento das autoridades do Mato Grosso sobre as vantagens da utilização do pavimento de concreto em rodovias de tráfego extremamente pesado, como é o caso das BRs 163 e 364. Hoje, somos referência no Estado para as decisões sobre pavimentação”, afirma.

Além dos trechos já em obra, o pavimento de concreto deverá também viabilizar os contornos da capital Cuiabá. Esses projetos ainda estão em estudo de viabilidade, mas a ABCP, como fez nos corredores já concluídos e em construção, apresentou três alternativas: uma pista totalmente nova em concreto, a recuperação da pista antiga feita em whitetopping (concreto sobre asfalto) ou uma base de Concreto Compactado Com Rolo (CCR) que dê suporte ao pavimento asfáltico. Segundo levantamento realizado pela associação, Mato Grosso tem capacidade de receber pelo menos 400 quilômetros de pavimento de concreto em suas rodovias.

 

Leia a notícia na íntegra no site da Itambé

Por Altair Santos (Massa Cinzenta / Itambé) – Foto: Gioconda Bretas


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